VOCÊ É AQUILO QUE VOCÊ ESCUTA


Muito mais do que uma batida, a música é uma das mais complexas formas de linguagem. Isso porque, além do ruído, ela também transmite sensações e pode exercer uma espécie de domínio sobre nós.

Nos filmes, as músicas são utilizadas para transmitir informação. 

Cena de suspense? Melodia tensa
Cenas de romances? Melodia suave

Se eu quero ficar calma e coloco uma melodia tensa, não vou conseguir.. muito pelo contrário, as sensações tristes vão aumentar.

Quem dera se fosse apenas nos filmes que as canções tem influência. Já pensou uma academia tocando música clássica? Pois é..  Esses locais utilizam ritmos pra cima e agitados para reger as atividades físicas.

Acredito eu que voce nao ouviria uma musica que nao te agrade. Se você ouve uma música que tem a letra baseada em promiscuidade e não vê problema nisso. Você concorda e tem o mesmo pensamento referente ao que está sendo cantado.

Muito se fala também sobre como o nosso gosto musical respinga nas nossas vestimentas, imagine uma pessoa que ouve música clássica usando uma juliete? Ou uma pessoa que ouve rock pesado usando uma blusa rosa com o Bob esponja estampado?

Quanto mais vamos consumindo tal estilo musical, mais queremos ficar parecidos no nosso dia a dia!

Até mesmo com o anseio da aceitação para "fazer parte de algum grupo". Deixando até nossas emoções serem controladas pelas letras que são cantadas, modo de pensar, modo de falar, modo de andar, o jeito que você trata as pessoas. Com o tempo tudo é baseado no estilo musical que você escolheu para levar como doutrina.

Um fato curioso é que sempre tem aquele reclamão da vida, nada nunca ta bom, só o jeito dele que ta certo, ninguem presta, nao acredita mais em amor. Mas a parte que ele não te conta é que ele mesmo profetizou isso, porque o que condena o homem é o que sai da boca dele, não o que entra.

Então se eu canto uma letra péssima, levo como regra uma vida que não condiz com o que eu busco. São nesses pequenos detalhes que eu me perco, eu não poderia estar recebendo outra coisa, porque nossas palavras tem um poder imenso e o que você coloca pra fora, não volta vazia.

Por isso, o cristão de modo geral, e ainda mais o compositor, deve estar atento àquilo que ouve, lê e vê em busca de referências.

De alguma maneira, o que deixamos entrar como influência se torna aquilo com que iremos nos parecer no futuro, tanto musicalmente como emocionalmente. Então, é de se esperar que alguém que lê livros depressivos, vê filmes depressivos e escuta músicas depressivas esteja indo para um lugar de depressão.

É imaturo pensar que a música não influencia nossas atitudes, mas também é imaturo pensar na música como um ditador controlando um país. Precisamos de equilíbrio e maturidade para tratar tais assuntos de maneira saudável.

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2)

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